sexta-feira, 28 de março de 2008
Jacques Tits, prémio Abel de Matemática
Les travaux de Jacques Tits et de John Griggs Thompson ont eu "un impact extrêmement profond et influent", selon le jury du Prix Abel, et ont permis de former "la théorie moderne des groupes".
Certes, le concept est plutôt difficile à appréhender pour qui n’a pas consacré sa vie aux mathématiques... mais il a de nombreuses répercussions concrètes : en plus d’être utile en physique, en géométrie et en informatique, il permet de percer les secrets du diabolique Rubik’s Cube...
Des découvertes qui valent à l’Américain John Griggs Thompson et au Français Jacques Tits de se voir décerner le prestigieux prix Abel, du nom d’un grand mathématicien norvégien. A la clé, une récompense de 750.000 euros.
Né près de Bruxelles il y a 77 ans et naturalisé français en 1974, Jacques Tits est, selon le Collège de France, "l’un des mathématiciens les plus influents et les plus originaux de notre temps". Et sans doute l’un des plus précoces : à l’âge de trois ans, il résout déjà toutes les opérations d’arithmétique. Saute plusieurs années au cours de sa scolarité et devient, à l’âge de 13 ans, répétiteur pour des lycéens. Il n’a que 20 ans quand il obtient son doctorat.
Il est professeur honoraire au Collège de France et membre de l’Académie des Sciences.
terça-feira, 18 de março de 2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
Nuno Crato - Matemático
Divulgação hoje em Bruxelas
Nuno Crato é um dos premiados do European Science Awards
12.03.2008 - 16h05 Teresa Firmino
O matemático e divulgador científico Nuno Crato foi hoje distinguido com um dos European Science Awards na área da comunicação da ciência, atribuídos pela Comissão Europeia, em Bruxelas. Na categoria de Melhor Comunicador do Ano, Nuno Crato ficou em segundo lugar, tendo sido o primeiro lugar atribuído ao astrofísico e escritor francês Jean-Pierre Luminet, especialista em buracos negros, do Observatório de Paris.
É a primeira vez que um português é distinguido neste galardão, criado em 2004 (então chamado Prémio Descartes para a Comunicação da Ciência), edição em que venceu o famoso naturalista e apresentador britânico de documentários David Attenborough.
Nuno Crato, de 56 anos, é professor de matemática e estatística no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa. O seu gosto pela comunicação da ciência tem-se traduzido em diversos livros e programas na televisão e na rádio.
O júri do prémio destacou a colaboração de Nuno Crato no semanário “Expresso” (onde desde 1996 escreve artigos de divulgação científica), na Rádio Europa (onde tem o programa diário “3 minutos de ciência”) e em programas de televisão (de que o 4XCiência, na RTPN, onde é um dos cientistas residentes, é um exemplo). Como presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, também tem promovido a matemática entre os jovens, salientou ainda o júri.
Da lista de livros de divulgação científica de que é autor, editados pela Gradiva, fazem parte “Passeio Aleatório – Pela Ciência do Dia-Dia” (2007), “A Espiral Dourada” (2006), “Trânsitos de Vénus” (2004), “Zodíaco: Constelações e Mitos”(2001), “Eclipses” (1999).
Na descrição do estilo adoptado na divulgação científica, o júri chamou-lhe a “abordagem Crato”, com uma “escrita fácil de ler, mas informativa e cientificamente sólida”. Abordagem Crato? “Achei imensa piada. Em português parece ridículo, mas em inglês ‘it sounds great’”, comentou ao PÚBLICO. “É importante que a comunicação científica seja valorizada internacionalmente. Estou muito contente.”
Na área da comunicação da ciência, os European Science Awards têm ainda as categorias Escritor do Ano e de Documentário do Ano: foram atribuídas, respectivamente, a Delphine Grinberg, autora de livros sobre experiências científicas para crianças, da Cidade das Ciências de La Villette em Paris; e a Peter Leonard, da BBC, com um documentário sobre o Universo.
" Público" de 13 de Março 2008
domingo, 9 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
Descartes
É uma página que deves consultar. Permite-te conhecer muitas unidades do teu programa com a vantagem de ser interactiva.
Para mim, um exemplo a seguir.
http://descartes.cnice.mecd.es/
O site está nos de Matemática.
terça-feira, 4 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
naruto shippuuden 48 de ismaj
Ano Bissexto
Ano bissexto
A cada quatro anos temos esse dia, no mínimo, bizarro. Mas por quê?
Para começar, denomina-se bissexto o ano que possui um dia a mais do que os anos comuns. O objetivo é manter o calendário utilizado em sincronismo com os eventos sazonais relacionados às estações do ano. Assim, no caso do calendário gregoriano, há a inserção de um dia extra a cada quatro anos no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias, deixando o ano com 366 dias no total.
A razão da existência do ano bissexto é para se fazer a correção da discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em torno do Sol — o ano solar. A Terra leva aproximadamente 365,25 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. Portanto, sobram aproximadamente seis horas (0,25 dia) a cada ano solar. As horas excedentes são somadas e, a cada quatro anos, adicionadas ao calendário na forma de um dia (4 x 6h = 1 dia).
Tudo começou com o calendário juliano, implantado em 45 a.C. por Júlio César, que tinha uma regra similar, porém mais simples do que a atual, para definir os anos bissextos. Seriam bissextos, sem exceção, todos os anos múltiplos de quatro. Entretanto, a fórmula de correção do ano bissexto acabava causando, a longo prazo, atrasos nas estações do ano. Em 1582, para corrigir o atraso acumulado, o Papa Gregório XIII implantou o calendário gregoriano. Definiu-se que o ajuste deveria ser feito de forma que o equinócio de março caísse no dia 21 daquele mês, o que estava em conformidade com o primeiro Concílio de Nicea (325 d.C.). Além disso, essa definição para o equinócio de março tem ligação direta com a vontade da Igreja Católica em definir a comemoração da Páscoa Cristã em data diferente da Páscoa Judaica (Pesach).
A duração média do ano no calendário juliano era maior que a duração do ano trópico. Para que o ajuste entre o ano sazonal e o ano trópico se mantivesse, a diferença de acarretava a necessidade de retirar um dia do calendário anual a cada 128 anos. Entre os anos de 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema juliano a cada 128 anos havia essa necessidade retirar um dia do calendário, acumularam-se, depois de 1257 anos, aproximadamente dez dias (9,82 dias, para ser mais exato). Portanto, em 1582, na transição entre os calendários juliano e o gregoriano, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro. Os dez dias entre eles foram retirados do calendário.
Estabeleceu-se para o calendário gregoriano que seriam bissextos todos os anos múltiplos de quatro, exceto se, sendo um ano múltiplo de cem, não fosse também múltiplo de 400 (1700 por exemplo). Na prática, isso significa que há 97 anos bissextos a cada 400 anos.
Fontes: Calendários, www.daf.on.br/~jlkm/Main.html e FAQ about Calendars